quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Morte...

Tantas indagações e medos circundam-na. Vive-se com medo de morrer. Vive-se indagando o dia em que ela chegará, se será cedo demais ou em meio a sofrimento.

De certo, tudo morre, tudo finda, se esvai.
Dia e noite possuem fim. Um termina quando o outro começa, é um ciclo. Da mesma forma uma planta nasce, cresce, dá flores, frutos. Uma planta morre deixando sementes e a partir delas novas plantas nascerão e crescerão, seguindo o mesmo ciclo.

Inevitável, sim, o que não é motivo de tristeza ou desânimo. O que é vivo precisa morrer para dar lugar ao novo.



E se não ocorresse o fim?
Se não nos curássemos de doenças com o fim de bactérias e vírus? Se um fio de cabelo não desse lugar a outro mais novo e mais forte? Se um amor dentro de nós já fraco não pudesse se renovar trazendo nova esperança e razão para nossa vida?

A quantas coisas nos apegamos... A quantas pessoas... a objetos, a animais, sem entender que a passagem deles por este mundo é passageira. O mesmo com sentimentos, valores, situações. Tudo deve perecer, dentro e fora de nós. Aceitar essa realidade, faz nossa vida mais leve.

Tudo é renovação! Tire o peso da palavra! Viva melhor!
Desapegue-se, pois tudo que é vivo e bonito hoje, amanhã se tornará diferente e morrerá, dando lugar a algo novo e diferente do que se conhece. Permita essa renovação dentro e fora de você. Saiba dar adeus, sem sofrer.